A queda generalizada de energia elétrica registrada na madrugada desta terça-feira (14) em diversas cidades da Paraíba revela, mais uma vez, a vulnerabilidade da infraestrutura energética estadual. O apagão, embora temporário, não é um evento isolado: é sintoma de um sistema marcado por manutenção insuficiente, demoras em investimentos e falta de planejamento que penaliza diretamente o cidadão comum.
Quando a luz se apaga, o transtorno vai além da escuridão: afeta sistemas de saúde, segurança pública, serviços essenciais e o cotidiano de quem depende da energia para trabalhar, estudar ou até garantir alimento. A instabilidade no fornecimento não é simples “inconveniência técnica”. Ela pesa no bolso, na produtividade, nos equipamentos eletrônicos e na confiança de que o serviço público funcionará quando mais se precisa.
A resposta das concessionárias e do governo estadual precisa ser imediata e clara. É necessário mapear as causas — sejam falhas na rede, em subestações ou em linhas de transmissão — e apresentar cronograma rigoroso para correções e modernização. O cidadão comum não pode continuar refém de apagões imprevisíveis em pleno século 21. Transparência nos reparos, fortalecimento da fiscalização e investimentos sérios são urgência, não promessa para o próximo mandato.
Da redação, Folha da Paraíba
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