GUERRAS DESASTROSAS
O que leva o líder de uma nação, em presumível gozo pleno de suas faculdades mentais, a declarar guerra a um país vizinho? Pairam várias interrogações no ar, haja visto que a história já provou que não existem vencedores nesse tipo de decisão extrema. Todos saem desse tipo de imbróglio com inúmeros prejuízos, sejam materiais ou morais.
A guerra destrói, mata, aniquila, apavora e dizima populações em números absurdamente inaceitáveis. E com o agravante de deixar cicatrizes psicológicas quase que irreversíveis em sua totalidade. Nem sempre o ganho físico de ataques armamentistas vislumbra suas vitórias momentâneas. Existem perdas nesse processo, a longo prazo, mas concretas.
A verdade é a primeira vítima em confrontos militares entre países, pois cada um tem a sua oriunda de seus governantes. Não é raro ver o próprio povo se pronunciar contrário a ações hostis, mas seus estadistas deliberadamente desfilam seus egos e suas glórias nos demonstrativos de tais sentenças. Nem que para isso seja preciso ceifar a vida de inocentes.
Em uma guerra se medem forças pessoas que não se conhecem e nem desejam se enfrentar (neste caso os soldados como linha de frente) sob ordens de lideres que muitas vezes nunca estiveram em um mesmo ambiente físico para deliberarem suas pendências e não se expor em uma ação hostil, visto que um verdadeiro homem não é aquele que vence uma batalha, mas aquele que a evita.
A história peremptoriamente nos ensinou que os confrontos, em todos os tempos, visavam única e exclusivamente expansão territorial em nome de um suposto bem estar do povo aos seus líderes submetidos, mas a mesma história categoricamente mostrou que todas os combates entre povos os subjugaram a danos quase que irreversíveis.
A glória que determinados países buscam na verdade mascaram a verdadeira intenção da opressão imposta aos supostamente mais fracos. Há de se lembrar que sem uma arma sequer alguém foi crucificado e, mesmo já em outro plano, venceu uma guerra apenas com palavras e atitudes de amor ao próximo. E é exatamente esta palavra que falta a vários líderes, governantes e ditadores planeta afora: Amor.