O vírus talibã
Me veio à mente, em situação temporariamente livre de quaisquer responsabilidades momentâneas, a situação do Afeganistão, um país asiático com fronteiras esquisitas em termos políticos e religiosos. E quase que instantaneamente me veio um esdrúxulo comparativo entre a situação afegã e, pasmem, o coronavírus ao redor do mundo.
Enquanto por lá a população se esforça em sair do país a pretexto de fuga contra uma chaga política malfazeja e perniciosa, pelo resto do planeta a situação, na teoria, se resume a ” ficar em casa”.
Deixo claro que sou contra toda e qualquer ação que vá contra conceitos divinos e incluem-se na lista primordial o amor, a base do Criador. Não consigo enxergar nada de benéfico e construtivo em pessoas que, a pretexto da cultura em que nasceram, agridem mulheres e as privam de uma liberdade fundamental: o direito a uma vida digna.
O coronavírus e o Talibã, a meu ver, só pensam em seus próprios umbigos. Enquanto um quer destruir o corpo humano, o outro quer destruir a alma humana com suas interpretações islâmicas. Seria algo como dizer a todos no mundo que Deus determinou o comportamento da humanidade para atender os interesses deles próprios.
Em um comparativo bobo, fico a imaginar, suprido por imagens televisivas, os afegãos na tentativa de fuga contra a opressão e as pessoas daqui do Brasil, que são aconselhadas a ficar em casa no auge da pandemia e não respeitam tais aconselhamentos, onde denúncias de aglomerações eram constantes. Lá querem a liberdade e aqui desrespeitam a liberdade.
Em povos humanamente evoluídos, seus chefes, monarcas, presidentes e toda espécie de hierarquia, se esforçam para que seu povo viva bem. Seria mais ou menos como diz o livro A ARTE DA GUERRA, do autor Sun Tzu, de onde se extrai que a paz é oriunda da cúpula. Mas, por ser o egoísmo o grande mal do planeta, os islãs impõem aos seus próprios irmãos que vivam e pensem como eles. Algo similar como o tal coronavírus, que entra sem pedir passagem e ataca o corpo humano deixando suas sequelas físicas e emocionais. Isso quando não mata.
É mais ou menos como deve estar se sentindo o Afeganistão nesse momento: sem defesas. Não existe vacina pra a mentalidade “religiosa” do Talibã.