
O Banco Central anunciou a criação de um “botão de contestação” no Pix, recurso que permitirá aos usuários questionar transações suspeitas de fraude, golpes ou até situações de coerção. A medida busca oferecer mais segurança ao sistema de pagamentos instantâneos, diante do crescimento expressivo dos crimes digitais no país.
Apesar de representar avanço, especialistas alertam que o mecanismo pode ser insuficiente se não vier acompanhado de prazos rígidos de resposta, responsabilização clara dos bancos e campanhas de educação financeira. Sem essas garantias, o botão corre o risco de se transformar em um recurso simbólico, acionado apenas quando o prejuízo já foi consumado.
O desafio, portanto, é transformar a novidade em política efetiva de proteção. Para isso, será necessário fortalecer a fiscalização, unificar procedimentos entre instituições financeiras e garantir que o usuário não seja deixado sozinho na disputa contra criminosos digitais.
Da Redação, Folha da Paraíba
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