A partir desta quinta-feira (1º), os estados aumentarão o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha, tornando o abastecimento de veículos e o cozimento de alimentos mais caros.
Os estados decidiram reajustar o ICMS para compensar perdas de receita, elevando as alíquotas gerais de 18% para 20% na maioria dos casos. Para os combustíveis, os reajustes serão em valores fixos em centavos, devido ao sistema de tributação diferente que seguem.
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), composto pelos secretários estaduais de Fazenda, aprovou o aumento em outubro. Esse é o primeiro reajuste do ICMS desde a mudança do modelo de cobrança sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022, onde o imposto passou a ser cobrado conforme um valor fixo por litro (gasolina e diesel) ou por quilograma (gás de cozinha).
Considerando o preço médio calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a gasolina terá um aumento médio para R$ 5,71 por litro. Já o diesel normal subirá para R$ 5,95 em média, e o diesel S-10 poderá ultrapassar os R$ 6,00 por litro.
O preço médio do botijão de 13 quilos de gás de cozinha subirá, em média, de R$ 100,98 para R$ 103,60.