UM APRENDIZADO PARA LEMBRAR
Em uma conversa informal bastante produtiva com uma pessoa de meu círculo de amizades, eis que surge um tema abundante nas inspirações de milhões de entusiastas, como eu, pela leitura: o amor. Este assunto habitou as escritas de autores brasileiros consagrados como José de Alencar, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves, dentre outros, além de Goethe, da Alemanha; Lord Byron, da Inglaterra; Camilo Castelo Branco e Almeida Garret, de Portugal; Victor Hugo, da França, dentre outros tantos mundo afora.
Tais argumentações me levaram ao impulso de publicar as considerações ponderadas com os reconhecidos créditos da autora amadora residente em São José da Mata, distrito do Município de Campina Grande, neste Estado berço de autores reconhecidos como José Lins do Rego, Augusto dos Anjos e Ariano Suassuna, dentre tantos outros. Segue na integra o texto de Luciana Guedes, paulista de sangue paraibano, a qual agradeço a colaboração.
Ahh! O amor. Um sentimento tão bonito, complicado de entender e fácil de nascer em nossos corações. Saber comandá-lo não é fácil, se é que isso seja possível, não é mesmo?
É o maior tesouro que existe. Basta querer e fazer por merecer. Vale mais que ouro e é mais que um desafio. É querer de verdade. É querer pra valer. Não se pode seguir em frente e não há como seguir além sem ter aprendido com o amor que ficou para trás.
E esse que ficou para trás? Pois se aprendemos algo com ele e quisermos seguir, por que não desejar que sejamos felizes? Não é uma missão fácil ! É um aprendizado para lembrar que na vida tudo passa.
E a saudade? Essa dói e muitas vezes em demasia, mas não é algo negativo. É apenas um sentimento que faz parte do processo pelo qual se passa quando se tem um relacionamento terminado. Saudade de quem já se foi deste plano é mais fácil de lidar, uma vez que temos a certeza de que nesta vida não iremos mais ver a pessoa. Já a saudade de quem passou pela nossa vida, daquelas pessoas que fizeram parte de um passado não tão distante; estes, sim, fazem da saudade uma dor mais difícil de lidar, superar e se conformar.
Logo vem as reflexões que ocupam toda a nossa memória. Passar por esse espaço é algo que requer muito esforço mental. E então começar a usar a tal “força do pensamento”. Ocupar a mente com outras tarefas. Ocupar, ocupar e ocupar. E olha, não é impossível de superar. Só leva um tempo, e tempo leva um tempo às vezes. Com a ajuda da tal “paciência” é possível atravessar este tempo.
Quando nos damos conta que entramos no processo da fase de “cura”, começamos a ver esse passado não tão distante com outros olhos. Para quem acredita que o universo nos devolve aquilo que emanamos, por que não emanar boas energias para quem ficou no passado? Isso nos faz um bem enorme!
Ninguém é um problema na vida de ninguém, São aprendizados ou bençãos.
Ah, porque você fez isso? Ah, porque fez aquilo?
A meu ver por que não era para ter sido, porque quando é pra ser, tudo flui com uma leveza que traz paz ao coração. Não que anule alguns erros cometidos pelas partes envolvidas, mas se aprendeu com aqueles erros, então está tudo certo! O mundo gira. O que tiver de ser, será! Ninguém substitui ninguem. Cada um teve e tem um propósito na vida de alguém. Não foi por acaso.
O processo pós-término de um relacionamento é de certa forma um “luto” que algumas pessoas precisam passar para que a tal cura aconteça. Estejamos prontos para seguir para um futuro merecedor de grandes bênçãos, um futuro trazendo esperança de rara beleza abrindo o caminho para passarmos.